Um dos maiores mitos da bioconstrução, derivado de uma política de desvalorização das antigas casas de pau-a-pique, é o mito do barbeiro. De fato, qualquer casa que contenha buracos e frestas, pode oferecer espaço para insetos se alojarem.
Entretanto, esse não é mais o caso das modernas casas da arquitetura vernacular, ou arquitetura de terra crua. Um bom reboco natural e acabamento orgânico garante beleza, conforto térmico e saúde a esse tipo de casa, que, por se utilizarem de matérias-primas naturais e locais, não contem COV’s (compostos orgânicos voláteis) ou qualquer outro tipo de ingredientes nocivos à saúde.
Conforto térmico
O conforto térmico é garantido pela espessura das paredes e pelo uso de terra que não é queimada em alto-fornos, como o são os tijolos de alvenaria tradicional que absorvem rapidamente o calor (e o frio) de fora.
A casa de terra crua é fresca quando está calor lá fora e quando o tempo esfria ela consegue se manter ainda quente.
Casa Saudável
Outra vantagem que pouco se conhece: a casa de terra crua é mais blindada contra as radiações que tanto nos fazem mal e que estão entre os principais motivos das doenças da atualidade, depressões e cânceres.
Abaixo, uma série de videos em que documentamos o processo de construção de nossa casa, feita por nós mesmos, com nossas próprias mãos.
Os últimos videos da série, mostrando a casa pronta, você pode acompanhar assinando nossa lista de e-mails e recebendo nossas atualizações.
Parte 1 – Marcenaria de caçamba
Parte 2 – Alicerces e primeiras estruturas
Parte 3 – Bricker adobe e Vantagens de bioconstruir
Parte 4 – A boa masseira
Para quem quiser maiores detalhes temos também uma web-aula, gravada com o arquiteto Flávio Duarte, da Biohabitate, e um passo-a-passo completo sobre masseiras e técnicas de bioconstrução, com Peter Cezar. Clique aqui para saber mais.